Medieval - Parte 2

Foi até a frente da loja e fechou a porta.
# Me segue.
Disse e saiu dali.

Primeiramente dispensou os guardas.
= Venha comigo.
Disse e saiu dali.

O seguia.

Abel o seguiu. Alguém deve estar doente..espero que eu possa fazer algo pela pessoa..

Foi para a parte da casa.
# Não repare a bagunça.

Foi até Tailor.

~Sem problema, a minha também é assim. 
Ou era.


Tailor estava encostado em uma parede, de braços cruzados.
Olhou os dois, tirando a bandana e sorrindo um pouco.
-Boa tarde, é você a médica?
Tailor sentia uma energia..positiva, vindo dela, algo até celestial.

Abel assentiu, um pouco insegura. A energia que vinha dele, gah..

Foi até um especie de escritório, empurrou as coisas de cima da mesa para o chão e se sentou.
# Então.

deixar abel, tailor bla bla pra depois. u.u
==
Colocou as folhas ali em cima.
~Bem, alguma sugestão por agora no projeto?

Observou aquilo.
# O quer exatamente?

Explicou.
~É uma espécie de besta, mas invés de flechas, seringas. Por incrível que pareça tudo que eu penso, fica errado em algum lugar...O fato de seringas serem delicadas atrapalha, e muito, e não há condições de fazer uma seringa especial.. A arma tem que ser feita pra se fazer muitas dessa.
Ela mexia nos papéis .
~..O ideal é se desse pra adaptar uma besta comum, economizar material e tempo.. fiquei quase dois dias inteiros e nada.

# Hm...
Observou aquilo por um tempo, pensando. Logo pegou uma folha em branco e começou a rabiscar algo.

Observou. Ele desenhava bem, melhor que os rabiscos dela...

# Para que isso?
Pergunto ainda enquanto fazia.

~A história é longa.
Falou o observando.
~..se quiser ouvir

# Bem... acho que vamos levar um bom tempo aqui, então...

Assentiu.
~..Qualquer ajuda que precisar aí, avise.
Se moveu, ficando mais confortável na mesa.
~...como explicar. Tem um exército vindo do reino de Oregon, ...
Travou. Falar de demônios pra quem nunca viu um, ele só ia a chamar de louca.

# Exercito?
Disse voltando a atenção para ela.

~E não é..um comum..
Olhava para as folhas, evitava o olhar.

Franziu a testa.

Suspirou.
~..São demônios, vindo. Por isso da seringa, estamos trabalhando em uma poção contra eles.
..Gah.

# ...Okay...
Disse e voltou a atenção ao papel. Não ia dizer nada sobre, pois ainda queria ela o ensinasse, mas considerava aquilo que acabara de dizer loucura.

Suspirou. Sabia o que pensava, e..nada falou. Podia provar, tinha Tailor, mas.. Não sabia, preferiu ficar quieta.
..No final eles iam aparecer, e o que ela falou ia ser provado, certo? Ela tinha essa "certeza", uma pitada de dúvida francamente.
Cruzou os braços, tentando se concentrar em outra coisa. Olhava ao redor.

Tinha algumas armas pela parede, alguns papeis, um violão encostado num canto e um pilha de coisas jogadas no chão.

Percebeu o violão, pensando em perguntar se ele tocava. Se ele tem o instrumento, deve..

Suspirou e levou a mão a cabeça, a apoiando.

Faz um tempo que está de noite.
Um estrondo pode ser ouvido, vindo da ferraria. Julie levantou a cabeça que estava encostada em sua mão, surpresa.
~...
Um rosnado, bestial. Ela se levantou.
Não..nã-não podem ter chego, né..?

O rapaz ergueu a cabeça no susto, e empalideceu um pouco.
# Mas que diabos...
Se levantou já puxando uma das espadas costas, e saiu dali.