Medieval - Parte 1

O cutucou e o rapaz grunhiu.

*cozinha -q*

Fez again.
- O QUE?
Russell se fastou.
~ Er... pediram para lhe chamar senhor...

Estranhou a demora. u.u

Sentou se.
- Mas eu não!
~ Desculpe Alteza.
Se encolheu.

Decidiu subir, e abriu a porta devagar.

Se ergueu e foi até ele o segurando pela roupa.
- Você obedece a mim, não a ela! E eu já deixe bem claro para todos daquele castelo que não gosto de ser acordado!!!

Observou, um pouco assutada. .-.
Logo o olhar ficou irritado, e foi até eles, os separando.
Olhou Miguel.
~Ele só está te fazendo um favor, seu idiota. Se quiser pode ficar dormindo então, mas vai ficar sem almoço.
Se afastou.
~Minha casa, minhas regras. Fora do reino você é apenas mais um, você sabe disso?
A olhava, irritada.

- Foda-se.
Sorriu.
~ Ainda se pergunta por que preferem seu irmão...
Murmurou baixo.

O olhava, irritada.
Deu-lhe um tapa no rosto. Se virou, saindo dali.
~Se quiser almoçar, é só descer.
Estava saindo pela porta já.
~E isso não foi com você, príncipe.
Saiu.

Rosnou passando a mão pelo rosto. Russell observou, mas logo a seguiu.
- Vadia.

Sorriu um pouco, ao descer as escadas. Aquilo ensinaria ele, talvez. A vida ali não era fácil.
Se sentou, começando a comer.

~ Com licença.
Disse sentando ao lado dela.

Saiu do quarto, emburradinho.

~Qual seu nome?
Perguntou. Era estranho se referir a alguém usando outra pessoa, como "seu amigo", etc.

~ Russell.
- Vamos.
Disse ao homem, ao chegar ali.

Levantou a cabeça, estava para dizer seu nome.
~...

Suspirou e se ergueu.
~ Obrigado pela comida... mesmo que não tenha provado...
- Ande logo.
Disse saindo dali.

Suspirou. Não ia os parar, se quisessem ir embora, pra ela, melhor.

O seguiu.

Ficou ali. Foda-se.

Quando chegaram na loja Miguel escutou o sino da porta tocar. Encarou quem entrava.
- Droga...
Puxou Russel, que não entendeu nada (afinal não tinha visto o que era) e voltou para dentro, antes que fosse visto.

Observou os dois, logo se levantou.
...Não se moveu. Por quê ajudar ele?

- Vá atender seu cliente, e não diga que estou aqui.
~ ...

~E por quê? A loja está fechada. Não tem nada de valor ali mesmo.
Cruzou os braços.
~Se quer agir como uma criança e sair por causa de um tapa, então vá. Mas não vou te ajudar de nenhuma maneira a sair.
Sorriu um pouco, o olhar um tanto irritado.
Logo lembrava, e por isso não estava preocupada. A loja estava fechada, se alguém entrou era alguém que tinha as chaves. Deve ser Lince.
...Começava a pensar o contrário.

Miguel rosnou. Logo escutou o barulho de passos e saiu dali, indo para outro cômodo.